ROTEIRO DE ATIVIDADE PARA ACOMPANHAMENTO REMOTO
PROFESSOR: Abrahão
de Souza
DISCIPLINA Língua
portuguesa
ANO/SÉRIE: 9º
Ano
TURMA: A/B
Data: Semana de 19-23/04/2021
Material de apoio: “Aprender
Sempre”, volume 1, páginas: 27 e 28 (Sequência de atividades 2) Aula 5
Tema da aula: Textos
Memorialísticos - O QUE SÃO MEMÓRIAS?
Habilidades:
Objetivo da aula:
·
Reconhecer
situações de comunicação em que as pessoas escrevem memórias.
• Ler e
interpretar texto memorialístico para apropriação e reconhecimento da função
comunicativa e da
organização
linguístico-textual.
Devolutiva: Realize as atividades propostas nas páginas acima citadas,
tire uma foto e compartilhe via WhatsApp (13 981773951)
ATIVIDADES
Leia o texto e, em seguida, responda às questões
Reminiscências
“No outono da vida, recordar a infância é abrir pontos de
luz na estrada abandonada do passado. Guardo
com devoção a lembrança do meu primeiro dia de escola.
Maio! Ainda hoje o contemplo, no milagre da imaginação, no
pólen de suas flores, na renovação de suas
messes, sentindo em tudo a poeira das desilusões,
polvilhando a trilha do passado.
Estávamos no Oiteiro. A folhinha pregada à parede da vasta
sala de jantar marcava 25 de maio de 1887,
dia do meu aniversário.
Eu fazia 7 anos de idade. Logo pela manhã, as camponesas
mimosearam-me com flores que eu pus no
altar de Nossa Senhora, improvisado no alpendre de nossa
velha casa de campo, de biqueira e janelões
envidraçados. [...] As crianças, à hora do terço, levavam
arcos de boninas enfiadas em palitos de coqueiro.
As camponesas sorriam para Nossa Senhora, e ela sorria para
as camponesas.
“Feliz é o simples que sabe ser como o ar, a árvore, o rio:
simples, mas simples sem saber...”
[...]
Recordas-me o Oiteiro e ele a minha infância, fonte perene
na qual cada um procura, vez por outra, nos
momentos de desânimo, aquela paz benfazeja que a criança
desperdiça, o homem ambiciona e os velhos
recordam...
Atraía-me o culto às flores. Adorando-se, sentia-me feliz.
Ungia-me de vibrações estranhas, extasiando[1]me
diante do belo. Era a promessa da puberdade intelectual e humana.
Apertava as rosas ao peito, sem lhes sentir os espinhos.
Mas, maltratava os cravos, lânguidos e sedosos.
Talvez por não me picarem...Trincava-se, destruindo as
compridas hastes. E os pobres cravos rolavam
pelo chão, alvos e crespos, como cálices sem pé, derramando
odores”.
[...]
Trecho da obra Oiteiro: memórias de uma sinhá moça (1958),
de Madalena Antunes Pereira.
Glossário
Oiteiro: nome da fazenda em que Madalena Antunes viveu.
a.
Esse fragmento textual foi extraído da obra Oiteiro:
memórias de uma sinhá moça. Em toda a obra observamos este “tom”
memorialístico. Portanto, qual seria o objetivo comunicativo do texto?
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b.
Em que local (espaço ou ambiente) a autora Madalena
Antunes Pereira situa suas memórias?
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c.
Em que fase da vida Madalena Antunes Pereira situa suas
memórias?
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d.
A autora situa suas memórias no tempo passado, presente
ou futuro? Apresente um trecho que
comprove a sua resposta.
e.
O texto de Madalena Antunes releva muita expressividade
e emoção. Em que trechos do texto podemos
identificar isso? Escreva-os.
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f.
Você consegue identificar no texto, alguma reflexão
pessoal da autora?
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